A CONMEBOL há muito tempo se esconde atrás de um verniz de imparcialidade e organização, mas a máscara caiu faz tempo.

É uma entidade que, por ação ou omissão, perpetua o racismo de forma escancarada, e já passou da hora de jogarmos isso na cara deles sem rodeios: A CONMEBOL É UMA ENTIDADE RACISTA.

Não dá mais para engolir o discurso de “medidas estão sendo tomadas” quando o que vemos, na prática, é uma conivência vergonhosa com atitudes que fariam qualquer pessoa decente se indignar.

A CONMEBOL não move um dedo de verdade contra times cujos torcedores transformam estádios em palcos de racismo explícito contra jogadores negros. O caso ocorrido com o jovem Luighi, do Palmeiras, na Libertadores sub-20, é só mais um exemplo enojado de muitos já vistos pela América do Sul.

O garoto foi alvo de insultos racistas por torcedores do Cerro Porteño, e o que a entidade fez? Uma multa irrisória ao clube paraguaio, um tapinha nas costas disfarçado de punição. É o tipo de atitude que diz, sem meias palavras: “Pode mandar seus xingamentos, seus gestos imitando macaco, que a gente finge que resolve com uma notinha oficial e uns trocados.” Isso não é combate ao racismo, é cumplicidade.

E o que dizer do próprio presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez? O homem teve a pachorra de comparar times brasileiros a Chita, a macaca do Tarzan, numa declaração que escorre preconceito por todos os lados.

É racismo puro, vindo do topo da hierarquia, de quem deveria dar exemplo.

Enquanto isso, o Brasil, maior mercado consumidor da América do Sul e com clubes que vêm dominando a Libertadores nos últimos anos, é tratado com absoluto desdém.

Os gigantes brasileiros não só enchem os cofres da competição com audiência, mas também mostram na bola quem manda no continente. E o que recebem em troca? Menosprezo de uma entidade que parece fazer vista grossa quando seus jogadores são alvos de ataques racistas. É como se a CONMEBOL dissesse: “Obrigado pelo dinheiro e pelos títulos, mas vamos continuar ofendendo vocês.”

Chega de engolir essa hipocrisia. A CONMEBOL não é apenas ineficaz no combate ao racismo: ELA É PARTE DO PROBLEMA.

Suas multas simbólicas, seu silêncio ensurdecedor e as palavras do próprio presidente mostram que a entidade está mais preocupada em manter as aparências do que em promover um futebol sem discriminação.

Não é um problema que vai ser revolvido com uma mera plaquinha de “diga não ao racismo” na beira do campo de jogo. Enquanto não houver punições de verdade (suspensões, banimentos, perdas de pontos e prisões a quem comete racismo), o recado vai continuar sendo o mesmo: o preconceito tem passe livre no futebol sul-americano.


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