A derrota acachapante de 6 a 0 do Brasil contra a Argentina na estreia do Sul-Americano sub-20 foi apenas mais um ato de muitos vexames protagonizados pela gestão de Ramon Menezes na seleção brasileira sub-20.

Esta derrota foi um lembrete cruel de que o time não possui tática, técnica nem nada que possa ser destacado.

Mas, convenhamos, essa não foi a primeira vez que Ramon Menezes mostrou que seu lugar é na fila do seguro-desemprego e não em uma área técnica.

Vamos relembrar, porque parece que a CBF tem uma memória seletiva conveniente para ignorar: a eliminação vergonhosa para Israel na Copa do Mundo Sub-20. Sim, Israel. Uma seleção que não tem tradição nem no futebol de base nem no profissional, e que mesmo assim conseguiu colocar o Brasil na lama.

E como se não bastasse, temos a cereja podre no bolo: o Brasil, pela primeira vez em anos, ficou fora das Olimpíadas de Paris 2024, perdendo a vaga para o Paraguai. Detalhe: o Brasil vinha de um bicampeonato olímpico. Esse desastre é a prova cabal de que Menezes é prejudicial ao desenvolvimento do futebol de base no Brasil. Sob sua liderança, viu-se uma seleção sem identidade, sem tática e sem projeto.

Além disso, olhando para o histórico de Ramon Menezes, não há nada que justifique sua contratação pela CBF ou sua manutenção no cargo. Em suas passagens por Vasco da Gama, CRB e Vitória nunca obteve sucesso técnico notável. Pelo contrário, deixou um rastro de insucessos e campanhas ruins, sendo frequentemente demitido por resultados abaixo do esperado. Sua nomeação para a seleção sub-20 foi vista com ceticismo desde o início, e o tempo só confirmou que foi uma decisão completamente infundada.

A pergunta que se faz ecoar é: o que diabos Ramon Menezes ainda faz empregado? A resposta, ou melhor, a ausência dela, revela uma gestão na CBF que prefere a camaradagem à competência técnica.

A permanência de Menezes não pode ser justificada por resultados, já que não há nenhum de destaque. Não pode ser justificada por desenvolvimento de jogadores, pois o que se vê é um retrocesso. E certamente não pode ser justificada por inovação tática ou visão de jogo, porque isso simplesmente não existe.

Então, o que justifica um técnico com um currículo tão ruim e com resultados piores ter tanta estabilidade em um cargo tão importante? Só Ednaldo poderá responder esta questão.

A insistência em manter Ramon Menezes no cargo é uma ofensa ao futebol brasileiro, um insulto à base da seleção mais vitoriosa do mundo.


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